Retira de mim.
É algo morto, cocho, algo torto.
Um demônio que Nietzsche goza.
Retira de mim,
Mas não o afaste.
Traga-o diante de meus olhos.
E agora?
Não sei…
… a solução se faz etérea.
E esse aborto já crescido e pulsante,
Tem um cordão de aço
Que minhas ilusões e desejos remendam.
Põe de volta.
Hei de resolvê-lo um dia.
Não hoje.
Este texto faz parte da coletânea “Pangea e outros escritos”, que pode ser baixada gratuitamente em formato digital (epub) aqui: http://ivancoluchi.com.br/pangea-e-outros-escritos.epub